Bom Dia!
Como foram de Páscoa? Muitos chocolates, vinhos e confraternizações? Espero que sim. Eu aproveitei o feriadão para dar carga no TCC. Consegui terminar um capítulo inteiro! Agora, retorno as postagens sobre a Ditadura Militar em Caruaru.

Na orelha de seu mais recente livro, “A mãe que pariu o senador” [ele já escreveu outro livro com o título “O monstro sagrado e o amarelinho comunista”] ele diz que ‘‘já foi quase tudo: escoteiro, líder estudantil, coroinha, bibliotecário, comerciante, professores, advogado e assessor da Câmara Municipal de Caruaru''.
Seu vasto currículo contrasta com a situação que foi obrigado a estar durante a Ditadura Militar. Na época, era bancário, um dos fundadores do Sindicato desta classe em Caruaru, professor e escrevia nos jornais da cidade. Mas, com o golpe militar em 1964 perdeu tudo. Foi presos várias vezes, expulso do banco e da escola onde lecionava, expulso da Faculdade de Direito de Caruaru, onde estudava e realizava o sonho de se tornar advogado. Teve sua vida vigiada, tendo que ir para outra cidade para re-começar. Isso tudo porque tinha idéias contrárias ao do poder militar vigente. Apenas por discordar.
Pensou em suicídio. O desespero de ter sua vida virada ao avesso foi, por vários momentos, desesperador. Mas conseguiu re-nascer. Hoje, ele conta com muito orgulho e convicção que sobreviveu. Continua a discordar, mas agora com liberdade.
(Na Foto: Assis Claudino de azul, junto com seu amigo Waldênio Porto)
Abraços!
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